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“Tudo acaba mesmo sempre em despedida.” Este trecho da música ‘À Sombra de um Jatobá’ - composta, dedilhada e cantada por Toquinho - nos leva a pensar na brevidade da luz da vida. No fôlego curto que tentamos alongar de qualquer jeito. Corremos tanto para chegar pontualmente ao trabalho, fazer o serviço bem feito, educar os filhos com excelência, ganhar um pouco mais no final do mês, driblar os lances da rotina, ganhar tempo comendo qualquer porcaria... e acabamos esquecendo que tudo é tão derradeiro. E nessa pressa assustadora, saímos de casa sem lembrar dos que ficam, daquele beijo que deveria ter sido dado, daquele abraço, daquele carinho que não chegou a ser verdade. Tantas vezes esquecemos de nos olhar no espelho e vislumbrar a nossa paisagem, enxergar quem somos, aguar os nossos jardins. Vivemos à espreita dos julgamentos de amigos próximos, distantes, ou de quem sequer nos conhece o bastante para arriscar quaisquer palpites sobre nós. E a vida vai passando. E continuamos esquecendo disto. E mais um dia nasce. E vamos ficando para trás. Feliz daqueles que ainda conseguem chegar a tempo de encontrar-se com suas próprias molduras.
...porque a vida é reescrita a todo momento!
quinta-feira, 4 de março de 2010
À SOMBRA DA NOSSA PRESSA
“Tudo acaba mesmo sempre em despedida.” Este trecho da música ‘À Sombra de um Jatobá’ - composta, dedilhada e cantada por Toquinho - nos leva a pensar na brevidade da luz da vida. No fôlego curto que tentamos alongar de qualquer jeito. Corremos tanto para chegar pontualmente ao trabalho, fazer o serviço bem feito, educar os filhos com excelência, ganhar um pouco mais no final do mês, driblar os lances da rotina, ganhar tempo comendo qualquer porcaria... e acabamos esquecendo que tudo é tão derradeiro. E nessa pressa assustadora, saímos de casa sem lembrar dos que ficam, daquele beijo que deveria ter sido dado, daquele abraço, daquele carinho que não chegou a ser verdade. Tantas vezes esquecemos de nos olhar no espelho e vislumbrar a nossa paisagem, enxergar quem somos, aguar os nossos jardins. Vivemos à espreita dos julgamentos de amigos próximos, distantes, ou de quem sequer nos conhece o bastante para arriscar quaisquer palpites sobre nós. E a vida vai passando. E continuamos esquecendo disto. E mais um dia nasce. E vamos ficando para trás. Feliz daqueles que ainda conseguem chegar a tempo de encontrar-se com suas próprias molduras.
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FiZÓLOfa triste! kkkkk. Tinha que ser minha irmã.
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