quinta-feira, 24 de junho de 2010

POR QUE OS RELACIONAMENTOS ENVELHECEM TÃO CEDO?

Não é raro ver casais tristes por problemas no relacionamento. E o que causa mais espanto é que não são relacionamentos antigões. São novinhos em folha: uns bebês de dois, três, quatro meses e que mais parecem velhos caducos. As pessoas se conhecem, despertam no outro curiosidade, agradam pela forma de falar, de ser e de se comportar. Conversam no telefone, trocam MSN, marcam para sair...até que começam a ‘ficar’ ou partem logo para o namoro.

E tudo vai bem, tudo é lindo e maravilhoso... até o dia que acontece a primeira briguinha, rola o primeiro estresse e a visão do outro fica turva diante dos nossos olhos. E as juras de não ser tão ciumento ou ciumenta, ou de não fazer altas cobranças, ou ainda de não impedir que ele tenha a sua vida independente de ‘ter uma namorada’ começam a ir por água abaixo. O medo de perder acaba impedindo o entendimento e a respectiva felicidade dos dois.

Como administrar isto? Como fazer para sempre ser novidade para o seu amor? É tão complicado. Ainda mais em um mundo de relacionamento tão fáceis. Fáceis? Sim, fáceis no sentido de que hoje em dia tudo começa a ser permitido sem o conhecimento – ainda que panorâmico - do outro. É certo que nunca ninguém vai conhecer o outro em sua completude, mas um pouco de cautela é sempre bom, não é? Não sou a pessoa mais indicada para aconselhar casais que vivenciam conflitos assim, afinal de contas tenho me descoberto ciumenta, impulsiva e precipitada.

Mas com a experiência de quem já sentiu – e sente na pele – as chateações causadas quando se cobra e quando se é cobrada, posso dizer que ainda acredito em um bom bate-papo como alternativa para alívio de qualquer dor. Sentar e conversar sempre vai ser a maior saída. O estabelecimento de confiança e respeito mútuos deixa qualquer casal livre do envelhecimento precoce. Mas tudo isso só vai adiantar para quem ama. Se ele não ama você e se você não o ama, qualquer desculpa vai ser suficiente para levar o namoro pro asilo. Pense nisto!