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Já expliquei, no texto ‘O Jogo do Contente’, que este blog nasceu em um momento solitário da minha vida. As novas ideias também são decorrentes dos meus momentos de conversa comigo. Hoje pensei demais da conta. Uma salada de assuntos, de gente, de lembranças passearam por minha cabeça entediada. Um monte de perguntas também. Algumas foram mais insistentes e merecem a nossa atenção. Sugiro também que os cientistas mais perspicazes se liguem para nos ajudar nas respostas, se é que elas existem.
Por que as pessoas de hoje em dia andam com tanto medo de entregar seus corações? Se alguém nos faz tão bem – mas tão bem mesmo – por que optamos por tê-lo longe graças ao medo do apego que o contato freqüente pode causar? Se “fundamental é mesmo o amor” e se “é impossível ser feliz sozinho”, como tanto alertou Tom Jobim, por que danado homens e mulheres estão a cada dia mais parecidos com ímãs em posição contrária? E por que tanta entrega às relações de poucas horas?
É angustiante não ter resposta, mas é reconfortante ter a consciência de que eu não tenho que seguir moda para ser aceita. Assim como optei por não beber, não fumar, não consumir drogas e não xingar palavrões (a não ser quando a topada na quina da porta dói demais), também escolhi não fazer parte de uma maioria que foge. Foge, Alê? Foge, sim! Foge do amor, da cumplicidade, do compromisso anti-sufocante, da aceitação e da entrega.
Estou consciente de que posso pagar caro pela minha escolha. Aliás, já estou pagando. Mas é melhor assim. Tenho amigos que me acham meio E.T.. Acho que sou mesmo. Mas tenho certeza de que posso ser feliz neste meu fantástico mundo, construído neste mesmo planeta, só que bem distante das imitações e estratégias de fuga. E já estou até simpatizando com a ideia de encontrar um 'Bob' que vai ser a minha cara! Faremos parte de um mesmo mundo!
...porque a vida é reescrita a todo momento!
sábado, 6 de março de 2010
MEU FANTÁSTICO MUNDO
Já expliquei, no texto ‘O Jogo do Contente’, que este blog nasceu em um momento solitário da minha vida. As novas ideias também são decorrentes dos meus momentos de conversa comigo. Hoje pensei demais da conta. Uma salada de assuntos, de gente, de lembranças passearam por minha cabeça entediada. Um monte de perguntas também. Algumas foram mais insistentes e merecem a nossa atenção. Sugiro também que os cientistas mais perspicazes se liguem para nos ajudar nas respostas, se é que elas existem.
Por que as pessoas de hoje em dia andam com tanto medo de entregar seus corações? Se alguém nos faz tão bem – mas tão bem mesmo – por que optamos por tê-lo longe graças ao medo do apego que o contato freqüente pode causar? Se “fundamental é mesmo o amor” e se “é impossível ser feliz sozinho”, como tanto alertou Tom Jobim, por que danado homens e mulheres estão a cada dia mais parecidos com ímãs em posição contrária? E por que tanta entrega às relações de poucas horas?
É angustiante não ter resposta, mas é reconfortante ter a consciência de que eu não tenho que seguir moda para ser aceita. Assim como optei por não beber, não fumar, não consumir drogas e não xingar palavrões (a não ser quando a topada na quina da porta dói demais), também escolhi não fazer parte de uma maioria que foge. Foge, Alê? Foge, sim! Foge do amor, da cumplicidade, do compromisso anti-sufocante, da aceitação e da entrega.
Estou consciente de que posso pagar caro pela minha escolha. Aliás, já estou pagando. Mas é melhor assim. Tenho amigos que me acham meio E.T.. Acho que sou mesmo. Mas tenho certeza de que posso ser feliz neste meu fantástico mundo, construído neste mesmo planeta, só que bem distante das imitações e estratégias de fuga. E já estou até simpatizando com a ideia de encontrar um 'Bob' que vai ser a minha cara! Faremos parte de um mesmo mundo!
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