segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O HARÉM DO SULTÃO SERGIPANO


*Alessandra Cavalcanti

No auge dos seus 78 anos, qual a receita para um homem cultivar o talento na arte de conquistar as mulheres? Líder de uma família atípica, José de Paula Almeida, o popular Zé do Baião, dá a dica, confiando no próprio taco e na experiência de quem administra a vida ao lado de muitas companheiras: “Tudo é questão de tratar bem. Mulher é um tipo de remédio sem efeitos colaterais. Quanto mais, melhor”, afirma o agricultor.

Zé do Baião nasceu e vive até hoje na praia do Abaís, no município de Estância, a 68 quilômetros de Aracaju. Lá, ele tem um bar e vários sítios de coco, de onde tira a renda capaz de oferecer conforto para tanta gente. Conhecido como sultão sergipano, Zé do Baião tem seis esposas, quatro namoradas e alguns ‘casinhos extras’.

Sua prole é numerosa: 57 filhos, 70 netos e 10 bisnetos. Mesmo assim, ele garante que consegue dar atenção a todos e se considera um excelente pai. “Nunca desamparei nenhum dos meus filhos. Todos têm casa e carinho meu. Em dias de festa, a casa se torna pequena para tanta gente”, afirma.

Sexo

Contrário ao que se pensa, as mulheres de Zé do Baião convivem em paz entre si, fato que acabou sendo um pré-requisito imposto por ele. Algumas até auxiliam na criação dos filhos das outras sem nenhum problema. “Elas não sentem ciúmes porque consigo deixar todas satisfeitas. Sou um marido bom e por isso elas não querem me perder”, diz.

“Não tenho moradia certa. Dei uma casa, conta no banco e cartão de crédito a cada uma delas. Quando quero vê-las vou visitando de uma por uma. As sogras não intervêm. Muito pelo contrário: são felizes porque trato bem as filhas delas”, afirma Zé. Para ele, não há diferença entre esposa e namorada. “Todas me esperam, me dão beijinhos na boca e vão para a cama comigo. Faço amor de manhã, à tarde e à noite, de domingo à quinta-feira. Na sexta, descanso e acendo velas para a minha santa”, destaca, sem revelar o nome da intercessora.

Ele afirma não haver segredos para tanto apetite sexual. É apenas um homem regrado, que dorme cedo, alimenta-se várias vezes ao dia, evita gorduras e está sempre de bem com a vida. Enquanto muitos dos seus amigos fumam, bebem e fazem caminhada para manter a forma, o vício e o esporte de Zé é apenas um: mulher.

Nada de paixão

Paixão e amor são coisas complicadas para Zé do Baião, que em nenhum momento da vida pronunciou a frase ‘eu te amo’. “Sou viciado nelas, gosto delas, porém nunca me apaixonei. Esses sentimentos são complicados e só acabam em tragédias ou mágoas. Do jeito que sou está bom para todo mundo”, enfatiza Zé.

Ele também não sente ciúmes de nenhuma das suas ‘donas’ e diz que basta um beijo frio ou desculpas mentirosas de doenças na hora do amor para o relacionamento chegar ao fim. “Separo no mesmo dia. O direito que eu tenho de arrumar outra ela também terá, desde que não esteja mais comigo, porque, como diz a história, se eu for para o cabaré, no outro dia serei o mesmo Zé. Já a mulher ganha fama ruim”, comenta.

Zé do Baião diz que durante toda a vida já teve 44 mulheres, no entanto foi casado apenas duas vezes: uma na igreja e outra no civil. “Houve uma época em que eu dormia na mesma cama, entre elas. Nunca houve discussão”, lembra Zé, sorrindo. As duas esposas morreram, mas a vida dele continuou. Sempre tem mulher nova na área e ele acredita que isso acontece porque a propaganda é a alma do negócio.

“Todas as mulheres que tenho acabam me anunciando bem por aí afora. Elas falam que sou bom marido, que trato todas com carinho e isso acaba atraindo outras mulheres. Além disso, faço questão de andar charmoso, com minhas roupas de linho, cordão de ouro no pescoço e muito cheiroso”, diz.

Pecado

Católico e padrinho de 151 afilhados, Zé do Baião nunca vai à missa. “Acabo me distraindo ao olhar para as pernas bonitas que têm por lá”, diz. Ele também não considera pecado o fato de conviver com várias mulheres ao mesmo tempo. “Ainda não vi qual é a bíblia que proíbe isso. Não estou fazendo mal a ninguém. Trago as mulheres para junto de mim com o sentido de fazer apenas o bem. Nunca levantei a mão para nenhuma delas, só dou amor e carinho. Além disso, sou sincero desde o início. Nunca jurei amor, nem casamento. A gente fica ao lado do outro até quando der certo”, explica, em tom sério.

Apesar do gosto exagerado pelo sexo feminino, Zé do Baião não compra revista de mulher pelada por achar que tudo é melhor ao vivo. Chateado, ele traz à tona um ‘boato constrangedor’ veiculado em um jornal da imprensa sergipana, afirmando que ele pretende posar nu algum dia. “Nunca falei isso e acho de grande mau gosto e irresponsabilidade um comentário assim. Por essa razão, tenho me negado a dar entrevistas sobre a minha vida. Gosto é de mulher e não quero graça com atitudes desse tipo”, desabafa Zé do Baião.

*Foto: Reprodução/Divulgação

Um comentário:

  1. oO! Ohoooooooo. Dá nem pra acreditar!
    Eu Já mé pensaria que um caso deste existiria no Brasil.

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